quinta-feira, 29 de julho de 2010

No divã virtual com a literatura!


Esse negócio de “postar” é um luxo… Um luxo dos que têm tempo, assunto e vontade de se comunicar.
Tenho, por enquanto, muito tempo, muito assunto, mas pouca vontade de me comunicar.
Na verdade até gosto de me comunicar, mas não para pessoas que não fazem a mínima idéia de quem sou eu e que também não faço a mínima idéia de quem são. Novos tempos... coisas da internet!
Com tantos milhares de sites no ar, falando sobre coisas tão parecidas, só me alenta o fato de saber que se você está me lendo agora, deve ter alguma coisa em comum com o motivo deste blog. E afinal de contas, ele é sobre o que?
Creio que nem o idealizador deve saber ao certo as motivações que o levaram a criar o primeiro post, mas como confio no gosto dele, vou começar a falar o que acho da literatura. Sigo o parâmetro do autor, vamos ver no que dá...
A literatura deixou de ser uma matéria de escola e começou a ser um prazer para mim no momento em que soltei a mão de meus professores e resolvi caminhar com minhas próprias pernas, escolher meus próprios livros, interpretar de minha própria maneira o que lia. Foi nesta liberdade que encontrei o prazer na literatura. Até hoje estamos juntos e é com ela que encontro um alento sem fim para meus problemas, um diálogo fantástico para minhas angústias e um espaço ilimitado para ver até onde vai a criação humana.
Do jeito que falo, parece que a literatura me serve como divã... e não é que só agora, escrevendo sobre o tema, depois de tantos anos me dou conta disto? Acho que é o primeiro momento em que “discuto a relação” com a literatura. Achei que isto era coisa para casais...
Bem, agora vou dar um tempo por aqui... vou tomar fôlego na FLIP, por uns quinze dias, meditar mais sobre essa relação passional entre mim, a literatura (como idéia), os livros (como objetos de adoração), os autores (como ideais a serem invejados – ou não...) e este blog maluco.
Grande abraço do Homem da Lei!

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